Maldição (parte um, rascunho)

Meu nome é Ana, e hoje escrevo neste diário, neste maldito diário, minhas mãos calejadas e trêmulas descrevem um sofrimento ébrio que jamais achara que sentira novamente, até aquela maldita noite, a noite de ontem, o demônio, ele estava ali, e eu juro, ele sorriu. Antes de explicar quem sou eu, até porque talvez eu não sobreviva mais que esta noite, eu falarei de Samara, Samara é minha mãe, ou era, até aquele dia, minha mãe era uma mulher muito simples, mas sempre batalhadora, ela trabalhava nas lavouras do campo, não teve a oportunidade (que sou extremamente grata, a ela e a Deus) de desfrutar de um belíssimo livro assim como eu! Ah, mas minha mãezinha sempre teve um belo sorriso! Ela me dizia que que uma mulher sem um sorriso elegante para um homem era como um campo grande sem frutos, era só desperdício de espaço. Então ela sempre me ensinou a esboçar o mais belo sorriso que pudera uma mulher esboçar! Um sorriso puro, singelo, sem mágoas, a verdade é que d...