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Mostrando postagens de janeiro, 2018

Maldição (parte um, rascunho)

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  Meu nome é Ana, e hoje escrevo neste diário, neste maldito diário, minhas mãos calejadas e trêmulas descrevem um sofrimento ébrio que jamais achara que sentira novamente, até aquela maldita noite, a noite de ontem, o demônio, ele estava ali, e eu juro, ele sorriu.   Antes de explicar quem sou eu, até porque talvez eu não sobreviva mais que esta noite, eu falarei de Samara, Samara é minha mãe, ou era, até aquele dia, minha mãe era uma mulher muito simples, mas sempre batalhadora, ela trabalhava nas lavouras do campo, não teve a oportunidade (que sou extremamente grata, a ela e a Deus) de desfrutar de um belíssimo livro assim como eu!   Ah, mas minha mãezinha sempre teve um belo sorriso! Ela me dizia que que uma mulher sem um sorriso elegante para um homem era como um campo grande sem frutos, era só desperdício de espaço. Então ela sempre me ensinou a esboçar o mais belo sorriso que pudera uma mulher esboçar! Um sorriso puro, singelo, sem mágoas, a verdade é que d...

Amigo... você é meu amigo?

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Amigo, você é meu amigo? Me esfaqueie Por que as lágrimas insistem em vir?  Amigo, me abrace amigo,  Veja amigo! Veja! Meus olhos sangram. Amigo, por que você foi embora? Amigo, eu estou chorando! Amigo, talvez eu me mate essa noite..  Olhe amigo! Um presente! Espero que goste. Amigo, nós podemos dividir cigarros Amigo, por que me sinto vazio? Hi friend! Wanna talk? Amigo, não chore! Não posso te ver assim! Amigo! Pare! ...por que me beijou? Amigo, estou me afogando no mar Estou me afogando no oceano de agonia Amigo, por que? Só por que eu fui te amar? Amigo, amigo, amigo, amigo, eu te jurei. Eu te jurei o mundo, te jurei amor Te jurei a minha companhia e risos Mas você foi embora, a preguiça, a apatia Eu fui embora, eu te roubei Mas você é e sempre será meu amigo! Amigo, por favor aperte a corda! Amigo, não hesite em me apunhalar Amigo, me traga o veneno, me traga paz Amigo, me traga a morte e eu te trarei boas...

Demônios também choram...

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    Havia sangue, a alma dela sangrava Eu estava cego com a luz roxa          Atraído como um inseto eu não pude ver Meus olhos sangraram assim como os pulsos A dor era a nossa fixação.   Em dez páginas eu vendi a alma O rouxinol deve voar, eu sou uma raposa Raposas devem caçar, com o beijo eu selei a alma Como um predador eu observava Eu queria destruir, assim como Samael Eu queria ver a queda e quem caiu fui eu.   A dor, a destruição, a morte, eram oblações De odor agradável como o cheiro da fenda voluptuosa Havia um ídolo, um ídolo de bronze Eu ajoelhei perante o ídolo, para a dor cessar eu supliquei.   Para o ídolo eu rezei, a estátua então eu amei Assim como o rouxinol levou minha alma O polvo tentou destruir minha calma A dor cessou, eu regressei para agradecer.   O Diabo levou o ídolo, ele deixou suas lágrimas Belfegor, a encarnação da preguiça deixou sua carta, ...