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Inferno Nórdico

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Eu sou um refém, um refém dos meus atos, eu sou livre a ser condenado, eu sou condenado a ser livre, minha mente é cativeiro, minhas ideias é o almoço azedo oferecido pelo carrasco. Eu mato ideias para elas não me matarem, eu ando em solo pois já estou em bandos demais, vagando de mundo em mundo em minha imaginação, eu fecho os olhos e entro dentro de mim, eu fecho os olhos e as lágrimas vem, tão úmido quanto a volúpia dela, tão suja quanto meu desejo por ela, é assim a minha mente. Um inferno, um inferno, eu sou o diabo, tudo pegava fogo, tudo que eu via era caos, tudo que havia era morte e sangue, destruição e apatia, eu tive medo pela primeira vez de voltar a ser quem eu era, hoje sei que já não era mais o mesmo que eu fora e tampouco sou o mesmo que eu fui, ontem um antigo demônio não esteve ao meu lado, um sentimento grande de culpa, de ódio de mim mesmo, de nojo, pela primeira vez me orgulhei de ser um macaco. Eu não me odiei, um antigo sentimento de culpa, de isolamento, ...